Saudosista sem lembranças

O vigia vaga, em sua saga,
Em torno da vala,
E da arte que valha,
A atenção de toda a sala.

Ao maior dos momentos,
Se iguala,
Aos trocar os passos,
E pisar,
Na linha que marca.

O limite não passa,
Mas a visão embaça,
E torna irreconhecível,
O momento que o quadro,
Com simplicidade retrata.

A imaginação não para,
Mas a dificuldade é maior,
E rara,
Aumentando o valor da obra,
Que nunca se torna cara.

A escolha se torna amarga,
E a vida se torna rasa,
A linha parece sempre iniciar,
E o passado...
Sempre borrar.

Saudosista sem lembranças,
Um futuro, sem esperança.