peito aberto

terra para a qual não se dá importância
triste e feia... solitária,
que já foi boa para tudo...

grãos quaisquer ali caiam, e floresciam

receptividade
continuidade...
dos frutos, realidade

porque não desenvolver o plantar?

pragas
que destroem
que marcam
deixam rastros, lembranças
que viram sempre, desconfiança...

um peito que nasce
está pronto para os grãos

e um peito que cresce
aprende que não há preparo contra as pragas

o campo é indefeso
mesmo forte,
é insuficiente
mesmo imenso,

por si, não supre os grãos e,
por si, não termina com as pragas

...

por si, o peito, é só um campo...