A última espada

Arrastou-se por diversos anos de batalhas sangrentas
A guerra que superava todas as previsões dos mais sábios
Os homens entraram num conflito de crueldade extrema
E já não restam mais combates nem guerreiros...

Não vestia a sua armadura mas empunhava sua espada
Percorria um longo caminho a procura de algo vivo

Dos pequenos povoados nada restara
Das grandes cidades restara nada

A frente no caminho havia um outro ser
Que chorava ajoelhado em desespero perante alguns escombros
Pensava no fim de tudo e na sua solidão
Tendo a mente ocupada sem poder ouvir os passos

Ao que andava regras e leis não faziam sentido
Ao que amava guerras e reis não faziam sentido
Outra vez a espada ganhos os céus e caiu num golpe mortal
E dessa vez o homem que caiu subiu aos céus

Outra longa jornada viveu em companhia da espada
Nenhuma morte e só destruição
Parou de repente quando chegou a outro povoado
Que percebeu não ser apenas mais um...

Postou-se a chorar
Só que dessa vez
Ninguém mais havia a viajar.